O Programa Universidade para Todos (ProUni) desempenha uma importante função ao atuar na garantia do acesso de pessoas de baixa renda e vulneráveis socioeconomicamente ao ensino superior. Este estudo tem como principal objetivo relatar as dificuldades da permanência no meio privatizado, bem como entender os anseios e as inseguranças de seus partícipes. Nessa perspectiva, urge-se pensar: inclusão efetiva ou exclusão silenciada? Para tanto, propõe-se um estudo do tipo bibliográfico e relato de experiência. Assim sendo, para o enriquecimento deste material, utilizamos como Referencial Teórico, pensamentos valiosíssimos e atemporais, com o fito de agregar ainda mais a nossa proposta, sendo eles, respectivamente: FREIRE (2005); PACHECO, RISTOFF (2004) e SCHWARCZ (2015). Além disso, para obtenção de respostas ainda mais concretas, conduzimos entrevistas sobre os desafios que comprometem a eficiência do programa na prática, a partir do olhar e da vivência discente. A análise dos dados revelou que muitos dos obstáculos em relação à permanência estão relacionados à falta de um maior engajamento da Esfera Governamental, no que concerne à disponibilização de ementas que viabilizem ainda mais a acessibilidade através do aperfeiçoamento dos mecanismos legais já vigentes, e garantam uma maior comodidade aos bolsistas nesses recintos, onde quase tudo é privatizado.