A exaustão é definida como um estado de fadiga intensa ou cansaço.. Na literatura científica, observa-se uma carência de estudos focados na exaustão parental materna. Elementos como a integração crescente da mulher no mercado de trabalho, aliada às tarefas de criar os filhos/as, pode tornar as mães mais suscetíveis à fadiga e à exaustão parental. O que, de acordo com a literatura, é considerado problemático, considerando que em graus elevados, a exaustão parental pode desencadear reações como ataques verbais e físicos, além de comportamentos de negligência em relação aos filhos/as. No período da adolescência ocorre uma série de mudanças sociais, cognitivas e físicas, nas quais o adolescente busca por independência e formação da autoimagem. Já na infância, o desenvolvimento ocorre de forma interdependente, mediado por fatores sociais e culturais. Nessa fase, devido às demandas e características particulares, as crianças possuem uma maior dependência, como cuidados intensivos e atenção constante, o que pode levar a níveis mais altos de exaustão materna. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo principal comparar o nível de exaustão parental entre mães de crianças e mães de adolescentes. Para este propósito, os instrumentos aplicados foram a Escala de Exaustão Parental e um questionário sociodemográfico. Participaram desse trabalho 25 mães de crianças com idade entre 5 e 11 anos e 25 mães de adolescentes na faixa etária entre 12 e 16 anos. O estudo encontra-se na etapa de análise dos dados obtidos. A principal hipótese desta pesquisa sugere que mães cujos filhos/as estão no período da infância têm uma maior propensão a enfrentar níveis elevados de exaustão parental em comparação com mães cujos filhos/as estão no período da adolescência.