Este resumo tem por finalidade, enfatizar a afetividade como conectivo indissociável do processo de alfabetização de crianças de primeiro ano do ensino fundamental, tendo em vista, que nesta fase as mesmas perpassam por um processo de transição da educação infantil e, nesse sentido, a sensibilidade do educador deve fazer parte da sua práxis educativa considerando que o processo de alfabetização das crianças é um momento de muitos desafios em torno do aprender a ler e a escrever. Para refletir essas questões, toma-se como aporte teórico os seguintes autores: Wallon (2007), Freire ( 2020) e Soares (2020). Utiliza-se como metodologia, o relato de experiência com abordagem qualitativa. Como apontamentos que se destacam neste relato de experiência, compreende-se que um processo de alfabetização que tem por base relações de afeto, trazem muitos benefícios na construção da aprendizagem dos estudantes que vão além das habilidades acadêmicas, tais como, estímulo à produção de escritas espontâneas como pequenos textos e histórias, (ainda que não ortograficamente), as crianças passam a avançar com mais facilidade de um nível para outro nas suas hipóteses de escrita sem perder o encantamento pelo seu processo de aprendizagem e assim, conquistando resultados significativos na aquisição da leitura e da escrita, bem como outros benefícios. Nesse sentido, ao oferecer às crianças momentos de acolhimento com a escuta ativa das suas angústias e anseios, constrói-se um espaço de plena vivência para todos os sujeitos inseridos no processo de aprendizagem que contribui para a formação de sujeitos empáticos e como diz Freire (2011) mais sedentos de conhecimento, pois experimentarão a boniteza do aprender.