A pandemia de COVID-19 transformou significativamente o cenário educacional brasileiro, impulsionando a adoção de modelos híbrido e on-line nas instituições de ensino. Esta mudança revelou tanto as potencialidades quanto as fragilidades dessas abordagens. Diante desse contexto, este estudo tem como objetivo investigar os aspectos positivos e negativos dos modelos híbrido e online de ensino no Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza exploratória, fundamentada em uma revisão bibliográfica de estudos relacionados ao tema, publicados no Brasil entre 2020 e 2024. A pesquisa revelou questões críticas como disparidades no acesso à internet e a dispositivos tecnológicos, a falta de formação adequada para professores e as dificuldades em manter o engajamento dos alunos. Por outro lado, identificaram-se aspectos positivos, como a flexibilização e a democratização do acesso à educação, além da multiplicidade de recursos digitais que favorecem o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem permitindo a inclusão de alunos que enfrentam barreiras físicas ou logísticas. Conclui-se que, embora ainda existam desafios significativos, se desenvolvidas adequadamente essas abordagens têm potencial para promover a inclusão educacional. Assim como investimentos em infraestrutura tecnológica, capacitação docente e políticas públicas que assegurem acesso equitativo às tecnologias são fundamentais.