A educação científica muitas das vezes vem de certa maneira enfrentando o desafio de tornar conceitos complexos mais acessíveis e atraentes para os alunos. Uma abordagem para superar esse desafio é o uso de jogos educacionais, que combinam aprendizado e diversão de uma maneira única, deixando toda a metodologia mais lúdica, acessível e interativa. A inserção de jogos ou objetos lúdicos na sala de aula os transformam de uma forma geral em materiais pedagógicos, transcendendo sua natureza meramente recreativa. Segundo Kishimoto (1998), tais estratégias metodológicas desempenham um interessante duplo papel. Os jogos educacionais não só facilitam como também estimulam a aprendizagem, promovendo interação e desenvolvendo habilidades cognitivas e coordenação motora dos alunos. Ao incorporar jogos no processo educacional, os estudantes se tornam participantes ativos de sua própria aprendizagem. A natureza lúdica dessas atividades não apenas aumenta a motivação dos alunos, mas também cria um ambiente propício para o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas. Com isso, desenvolvemos um jogo da memória de experimentos químicos para tornar o aprendizado da química mais didático, baseados no conteúdo que é o ‘coração’ da química, tabela periódica. O jogo desafia os alunos a encontrarem os pares corretos de cada elemento, promovendo assim a associação entre os símbolos e nomes de cada elementos químicos. Além de estimular a concentração, a memorização e o trabalho em equipe. Ele engaja os alunos de forma lúdica, estimulando a associação entre conceitos e práticas. Além disso, é flexível e pode ser adaptado para diferentes necessidades de aprendizagem. Por fim, diante de uma sociedade cada vez mais prática, chama a atenção do aluno com os jogos didáticos, é uma das alternativas de complementação de conteúdo, sendo os jogos uma ferramenta de complementação de aprendizado muito importante, e que nunca estão isolados, mas sim, cercados de métodos de ensino e aprendizagem.