Na sociedade ouvinte, existe uma considerável variedade de estereótipos a respeito do sujeito surdo e também da língua de sinais, de modalidade visuogestual. Alguns desses estereótipos são difundidos para além do âmbito social, alcançando também o meio acadêmico. Os “mitos” geralmente associados às línguas de sinais fomentam a desigualdade e o preconceito a respeito de uma minoria surda. Diante disso, torna-se necessário enfatizar o status linguístico da Língua Brasileira de Sinais, no âmbito acadêmico. A demonstração desse fato se dá pela observação de sinais que sofrem variação em sua base paramétrica a depender do contexto e da região onde ele é realizado, um grupo amostral de sinais utilizados propriamente para se referir a literatura e poesia serão utilizados na análise. Dessa forma, o objetivo deste estudo é evidenciar o fenômeno variacionista (que está presente em todas as línguas naturais) na Língua Brasileira de Sinais no que se refere a poesia brasileira. Para o desenvolvimento da pesquisa, serão utilizados: Quadros e Karnopp (2004), Capovilla (2019), Gesser (2009) e Coelho (2018). A pesquisa supracitada faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), desenvolvido em uma universidade pública da cidade de Imperatriz-Ma, caracteriza-se como um pesquisa qualitativa de cunho descritiva cujo os dados estão em fase de observação e análise.