O presente artigo tem como proposta analisar a utilização da educação para as relações étnicoraciais no ensino de Geografia aparte de uma atividade de intervenção realizada âmbito do Programa Residência Pedagógica (PRP), vinculado ao curso de licenciatura em Geografia do Instituto Federal do Ceará, Campus Crateús (IFCE), abordando o racismo à brasileira e a desigualdade racial encontrada no espaço da escola de Cidadania Antonio Anísio da Frota CAIC e no território do bairro Cidade Nova onde a escola está localizada. Assim como, as aplicações das proposituras “24 por 7 Desembolando o racismo no cotidiano” e o “Círculo musical” presente no caderno de uma oficina de “propostas para uma educação antirracista”. Portanto, a metodologia utilizada foi inicialmente um levantamento bibliográfico sobre o tema, analisando trabalhos de autores, Alves (2023); CARNEIRO (2019); CASTELLAR(2015) GONZALES (1984); GOREDER(2010); OLIVEIRA(2001); SANTOS(2009). Assim como as leis n° 10.639/03 e 11.645/08 e Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 3, de 10 de março de 2004. Com uma abordagem qualidade, objetivo exploratório e o procedimento de pesquisa participativa com o envolvimento e identificação com os alunos do 9° ano do ensino fundamental aparte da atividade de intervenção na regência do PRP. É neste sentido que este estudo se torna relevante, pois foi possível perceber através dessa interdisciplinaridade o desenvolvimento do pensamento geográfico e da consciência espacial, capacita os alunos a interpretarem o espaço e a sociedade e atuarem como agentes de mudança social, respondendo às necessidades de colaboração com a sociedade, permitindo aos alunos a compreender a formação territorial brasileira de maneira holística. Além de proporcionar uma visão mais clara da diversidade étnico-racial presente na escola e no bairro. Também incentivando os professores a revisar o currículo e as práticas pedagógicas em sala, adotando uma abordagem pedagógica e política.