O presente texto resulta de duas pesquisas de mestrado em educação, realizada no município de Rondonópolis-MT. Foram leituras referentes ao tema do emparedamento da infância e sobre os corpos das crianças na Educação Infantil. Trata sobre a importância de se (re) pensar os espaços de referência das unidades que acolhem a infância. Espaços estes onde as crianças passam boa parte de suas vidas e onde constroem e protagonizam seus próprios conhecimentos. Neste sentido, buscamos problematizar acerca das práticas significativas que os espaços ao ar livre propiciam às crianças, da Educação Infantil, do município de Rondonópolis, onde a natureza se encontra na vida cotidiana das crianças na Educação Infantil. Para realizar essa pesquisa, utilizamos a abordagem qualitativa, com característica bibliográfica, fundamentada em teóricos que dialogam sobre aproximação da criança com a natureza, como Lea Tiriba (2018), Gandhy (2016), Louv (2018). A pesquisa nos possibilitou um olhar sensível e reflexível aos espaços educativos em que nossas crianças estão inseridas cotidianamente, e sobre a cultura e concepções que os profissionais da educação infantil tem sobre o desemparedamento da infância, uma reflexão ao desemparedar dos corpos e a inclusão das crianças nos espaços ao ar livre, portanto, mais próximos do contato com a natureza.