O artigo aborda a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira nas escolas, conforme previsto na lei nº 10.639 de 2003, e destaca a relevância de valorizar a identidade da criança negra na sala de aula, promovendo o respeito às diferenças e a valorização da cultura afrodescendente. No entanto, evidencia-se que essa valorização não ocorre de maneira efetiva, com relatos de tratamento diferenciado entre crianças brancas e negras por parte dos professores. Para combater esse cenário, o artigo enfatiza a importância de trazer discussões sobre a cultura negra para a sala de aula, incluindo literaturas e personagens negros como protagonistas, assim como o uso de bonecos e fantoches negros em atividades lúdicas educativas. Essas estratégias visam promover a representatividade e inclusão positiva das crianças negras, contribuindo para o fortalecimento de sua autoestima e identidade cultural. O objetivo geral do artigo é compreender a decolonialidade como caminhos “outros” antirracistas na educação infantil, possibilitando a transformação de práticas racistas na educação infantil e como o racismo oprime a identidade étnico-racial de crianças negras. Metodologicamente, Será realizado um levantamento bibliográfico em artigos científicos, livros e documentos legais para compreensão da temática abordada, utilizando como referencial teórico a Lei 10.39/2003, Luiz Fernandes de Oliveira e Vera Maria de Ferrão Candau (2010), Eliane Cavalleiro (2012) e Daiane dos Santos e Patrícia Guanãbens (2023).Nesse sentido, enfatiza-se a importância das escolas se comprometerem em construir uma educação infantil antirracista, promovendo a valorização da cultura afrodescendente e combatendo o racismo estrutural presente na sociedade. A inclusão e representatividade na sala de aula são fundamentais para garantir um ambiente escolar mais inclusivo e respeitoso com as diversidades étnico-raciais.