As diferenças fazem parte da natureza humana em diversos aspectos, sejam elas físicas, mentais, comportamentais, neurológicas e até mesmo emocionais. Cada pessoa tem suas peculiaridades, não existe nenhum ser humano igual ao outro. O Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou autismo, é uma, dentre as diversas características, que pode diferenciar algumas pessoas de outras, pois se caracteriza como desordem neurodesenvolvimental que pode provocar prejuízos sociais, comportamentais e de comunicação. A Terapia Ocupacional contribui no processo de reorganização da rotina e melhoria da qualidade de vida deste cuidador, com estratégias que impactam diretamente em seus contextos e ambientes, promovendo redução do nível de estresse e melhor desempenho ocupacional, por considerar a relação mente-corpo-espírito, com o intuito de compreender e intervir com o acadêmico a partir do trabalho de vida e das relações que estabelece de cuidado. Desta forma, esta pesquisa objetiva conhecer as alterações no desempenho ocupacional de crianças com TEA pelos acadêmicos cuidadores de terapia ocupacional. Diante destas alterações quais as possíveis estratégias de intervenção da terapia ocupacional para a promoção da qualidade de vida destas crianças. Metodologia: Pesquisa qualitativa pela técnica de observação participante como técnica de coleta de dados e, para o registro dos dados, usaremos o diário de campo. Projeto aprovado pelo CEP. Resultado: trata-se de resultados preliminares de pesquisa, onde 4 crianças e 1 adulto vem sendo acompanhado pelos acadêmicos. Estão sendo acompanhados 3 meninos, 1 menina e 1 adulto, todos com TEA acima de grau 2, na faixa etária de 5 a 7 anos e o adulto com mais de 20 anos. Dentro das maiores dificuldades destas crianças são o autocuidado, as alterações do sistema vestibular e proprioceptivo. As atividades propostas na pesquisa tem sido desenvolvidas pelos acadêmicos com bom resultado frente a família e a criança.