A relação entre a aplicação do pensamento crítico financeiro e a prática pedagógica é evidente em diferentes aspectos do processo educacional. O presente relato destaca uma experiência resultante da execução de uma oficina concebida no contexto da disciplina de Teorias e Tendências do Ensino/Aprendizagem da Matemática, em colaboração com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). A proposta central dessa atividade era promover o pensamento crítico financeiro entre os alunos, com foco em questões cotidianas pertinentes. Destinada aos estudantes do Ensino Médio de um Colégio Estadual na mesma localidade, a oficina foi elaborada de maneira dinâmica e inclusiva, visando atender a todos os participantes. O desenvolvimento deste trabalho baseou-se em abordagens pedagógicas que enfatizam a contextualização dos conteúdos e a interatividade dos alunos com o uso de jogos matemáticos. Para alcançar esse objetivo, foi desenvolvido um jogo de tabuleiro que simula situações de administração financeira, incluindo aspectos como o gerenciamento de dívidas, dinheiro e cartão de crédito ao longo de um mês simulado. A aplicação prática dessa oficina proporcionou um valioso momento de interação entre os participantes, possibilitando não apenas a abordagem dos temas propostos, mas também o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e a troca de informações entre os alunos. Os estudantes foram incentivados a refletir sobre questões financeiras relevantes ao seu dia a dia, enquanto discutiam estratégias para lidar com situações simuladas de gestão de recursos. A eficácia da abordagem prática e contextualizada utilizada na oficina mostrou os principais resultados obtidos, evidenciando uma aprendizagem mais significativa e envolvente para os participantes. Em suma, a realização dessa oficina representou uma experiência enriquecedora tanto para os alunos quanto para os docentes envolvidos, ressaltando o potencial transformador da prática pedagógica colaborativa e contextualizada.