O seguinte estudo aborda a temática do preconceito linguístico presente nas escolas, como consequência das diversidades da língua portuguesa de cada falante. Essa discriminação é bastante recorrente e desvalorizada devido a falta de conhecimento sobre a importância das variações linguísticas, um fenômeno que diz muito sobre a sociedade brasileira. É um dilema constante na sala de aula, uma vez que, o ensino principal refere-se a norma-padrão como a única variante possível da língua considerada correta diante da informal. Como consequência deste problema, a desigualdade se faz presente, pois a classe dominante e de prestígio se sobressai e classe dominada sofre com a discriminação resultando na marginalização social. Considerando essa temática, o presente artigo trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida com bases referenciais de livros e artigos científicos, tendo como objetivo debater sobre a variação linguística no ambiente escolar, entendendo a diversidade, e compreendendo de que forma a instituição juntamente aos docentes devem agir para combater esse dilema. Assim, é importante que o docente enfatize com frequência o assunto sobre as variações linguísticas para enriquecer o conhecimento do aluno. Diante disso, entre os principais autores pesquisados destacou-se Bagno (1999), Soares (2000), Suassuna (2020), Possenti (1996), Bourdieu e Passeron (1970) entre outros, que fundamentam, discutem e norteiam como o preconceito está presente no ambiente escolar, e como lidar e instruir esse assunto no contexto social e educacional.