Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A EDUCAÇÃO DIALÓGICA COMO ESTRATÉGIA NO DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE SEXUALIDADE NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Este trabalho compreende parte de uma pesquisa de dissertação, em que o objetivo geral foi investigar as concepções sobre sexualidade de estudantes e professores (as) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre- IFAC, campus Rio Branco. Além disso, buscamos identificar as estratégias empregadas por esses (as) professores (as) na abordagem da temática sexualidade na instituição. A coleta de dados se baseou na realização de entrevista semiestruturada junto aos (às) docentes e estudantes do Ensino Médio Integrado. Em seguida, realizamos a análise dos dados conforme o método de Análise de Conteúdo Temática proposta por Minayo (2013). Assim, foram identificadas 05 Unidades temáticas (UT): UT1: Abordagem e concepção multifacetada dos docentes em relação à sexualidade; UT2: A transversalidade da prática docente sobre a sexualidade no contexto do ensino; UT3: Educação dialógica na concretude das práticas educacionais sobre a sexualidade; UT4: Fatores negativos que dificultam a discussão da sexualidade na prática educativa; UT5: Fatores positivos que favorecem a discussão da sexualidade na prática educativa. Neste sentido, destacaremos nesse trabalho a UT3, na qual foram abordadas as principais estratégias e práticas de ensino indicadas por professores (as) e estudantes na discussão do assunto que envolve sexualidade nas escolas. Assim, foram identificadas aulas tradicionais e palestras. No entanto, os (as) participantes inferiram que os temas são melhores apreendidos através de uma abordagem dialógica e problematizadora, utilizada por Paulo Freire (2011), que busque identificar as dúvidas, anseios e opiniões dos envolvidos. Além disso, que também estimule o respeito, criticidade e emancipação dos estudantes, contribuindo para a diminuição dos altos índices de feminicídios, homofobia, abusos sexuais e todos os tipos de violência aos grupos LGBTQIA+. Dessa forma, defendemos que são necessárias estratégias que priorizem uma abordagem mais humana e que estejam baseadas no contexto sociocultural dos (as) estudantes.

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