O presente artigo apresenta uma investigação de cunho bibliográfico acerca dos papéis de gênero nas religiões de matriz africana. São observados, principalmente, contextualizações sócio-históricas e a construção em si do que se denominou de tradição, ou seja, os costumes que embasam as práticas religiosas. Pontos chaves deste artigo são a separação de gênero nos trabalhos religiosos das religiões afro-brasileiras, aqui representadas pelo Candomblé e pela Umbanda, e a possibilidade de um ou outro gênero alcançarem o mais alto patamar – o de Babalorixá ou Yalorixá. Por fim, este artigo debruça-se sobre a importância do gênero nas religiões de matriz africana e da composição interna dos cargos e cultos.