O Serviço Social contemporâneo tem em seu projeto profissional a perspectiva de formação de assistentes sociais comprometidos com a luta contra todo tipo de preconceito e discriminação e, sob essa perspectiva, o presente trabalho analisa as concepções dos(as) estudantes de Serviço Social da Universidade Federal de Campina Grande em relação a temas que perpassam a discussão sobre diversidade sexual. Com esta dimensão, nos apropriamos das contribuições do materialismo histórico-dialético para referenciar nossas análises. Para a produção dos dados foi realizada pesquisa bibliográfica e de campo, por meio da aplicação de questionários com perguntas diretas e apresentação de situações hipotéticas envolvendo o trabalho do(a) assistente social a fim de possibilitar a apreensão do posicionamento dos(as) estudantes em relação a homossexualidade, a adoção por casais homoafetivos e o trabalho como assistente social junto ao público LGBT. Do estudo realizado identificamos a presença de um quadro de LGBTFOBIA diretamente relacionado com o conservadorismo religioso. Com isso, concluímos que é sobre o solo do neoconservadorismo que o Serviço Social se movimenta nos dias atuais e apontamos como imprescindível ao perfil de profissional que o curso almeja formar o aprofundamento dessa temática na graduação.