O estudo pretende abordar as relações familiares de travestis e transexuais a partir de um ponto de vista antropológico, tentando observar as experiências trans em suas multiplicidades de arranjos familiares contemporâneos. O conceito de gênero, os estudos antropológicos sobre a família e as contribuições da Teoria Queer (estudados ao longo da disciplina Antropologia das Relações de Gênero e Sexualidade) farão parte do referencial teórico do trabalho. A metodologia da pesquisa está baseada na noção de etnografia com entrevistas face a face e observação direta. A proposta de investigação etnográfica é estudar os modos de vida de duas famílias que contêm travestis e/ou transexuais em seu ambiente doméstico, entrevistando as mães das travestis e/ou transexuais com o intuito de desvelar as diversidades de estilos de vida e de estratégias de produção de subjetividades e construção identitária das colaboradas da pesquisa.