A crítica feminista desenvolveu-se, mais precisamente, na segunda metade do século XX. Desde a sua origem, em 1970, com a publicação de Sexual Politics de Kate Millet, a crítica literária tem assumido o papel de questionadora da prática acadêmica patriarcal. Tendo em vista este panorama, buscaremos neste trabalho sintetizar os principais pontos discutidos por Osana Zolin (2009) em sua obra Crítica Feminista, bem como algumas ideias defendidas por Nely Novaes Coelho (1993) na introdução de seu livro A literatura feminina no Brasil, ainda pretendemos também apresentar uma análise de poemas de algumas autoras femininas como: Alice Ruiz (Drumundana), Gilka Machado (Ser mulher), Marina Colassanti (Sem que se diga e Eu sou uma mulher) e Adélia Prado (Casamento). Ao término de tais análises, foi possível percebermos que a Crítica Feminista é fundamental para o estudo literário, pois propõe uma nova leitura de obras literárias, independentemente da autoria, considerando o ponto de vista feminino. Essas novas leituras podem contribuir, de maneira significativa, para a escrita de uma nova história da literatura, utilizando como signo maior os estudos de gênero.