O presente trabalho se baseia na experiência vivenciada no ano de 2022, no estágio supervisionado em Psicologia. O estudo de campo, que ocorreu em uma escola pública de Campina Grande-PB, teve como instrumento de análise a escuta individual realizada com os discentes, após a apreciação prévia das vivências trazidas pelo corpo docente e outros funcionários da instituição. Através dessa intervenção feita no educandário, uma integração de ideias, diálogo e propostas interventoras pôde ser pensada e integrada junto à administração da escola para que houvesse meios para as principais queixas relatadas pelo espectro aluno-professores-funcionários fosse sanada. O objetivo era tornar mais fácil e promover uma conexão mais próxima entre a equipe de gestão da escola e os estudantes. Contudo, a experiência teórico-vivencial também possibilitou espaço para discussões acerca da problemática da eficiência das políticas públicas vigentes para o espaço de bem-estar subjetivo no meio educacional fossem levantadas, tendo em vista a demanda presente na instituição, utilizando-a como um exemplo para uma análise mais aprofundada da eficácia dispositivos de amparo à saúde mental atuais, sob o olhar da Psicologia Educacional. Esta experiência de estágio está ancorada em outras ações da Resolução n.07 de 18 de dezembro de 2018, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei n. 13.005/14, que regulamentam as atividades acadêmicas de extensão dos cursos de graduação, na forma de componentes curriculares para estes cursos. Assim como o estágio básico, tal legislação torna compulsória a formação acadêmica atrelada à vivência prática em campo.