Muitos estudantes consideram as aulas de química complicadas e difíceis. Isso ocorre porque os conceitos abordados na disciplina são complexos e dificultam a compreensão dos alunos. Portanto, é importante contextualizar os temas discutidos em sala de aula para promover uma aprendizagem significativa, especialmente na formação de conceitos. A química desempenha um papel fundamental nos cursos de ciências, e sua compreensão vai além do conhecimento superficial, sendo um processo de construção. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar os estudos que exploram o uso de jogos didáticos como ferramenta de ensino para a formação de conceitos de química. Este artigo trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado por Sampaio e Mancini (2007), e realizado por meio de uma pesquisa na plataforma CAPES através dos descritores: “Jogo didático”; “Ensino química”; e “Formação de conceito”. No primeiro momento o resultado foi de 7 trabalhos, necessitando aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, chegando somente a um resultado de 3 artigos para serem lidos e analisados. Com base na análise dos textos, os resultados indicam que as metodologias ativas, utilizando jogos didáticos como ferramenta de aprendizagem, favorecem a compreensão dos alunos em relação ao conteúdo de química. A utilização de métodos inovadores busca envolver diretamente os alunos no processo de construção do conhecimento, com os jogos didáticos sendo uma ferramenta utilizada nesse contexto. A formação de conceitos é resultado de uma atividade complexa, envolvendo funções mentais e racionais que requerem atenção deliberada, memória, lógica, abstração e habilidades de comparação e diferenciação. Conclui-se que os jogos didáticos são uma ferramenta que melhora o desempenho dos alunos e beneficia a formação de conceitos em química. Através das análises, observou-se que além do ensino, os jogos promovem união e trabalho em equipe, proporcionando uma melhor interação entre os alunos durante as atividades.