O Associativismo Negro surge durante a Primeira República como resultado de agremiações fundadas por negros, dedicadas às lutas e mobilizações pela inclusão social e superação do racismo na sociedade brasileira. Em Imperatriz, esse movimento teve um impacto significativo, especialmente na criação de uma classe de trabalhadores, como ensacadores e homens da estiva. Além disso, ramificações desse movimento negro surgiram na cidade, como a Associação do Sindicato dos Arrumadores e o time de futebol Cavalo de Aço. Neste sentido, este projeto tem como principal objetivo levar o tema do Associativismo Negro para as escolas, apresentando-o como um assunto didático a ser implementado desde o início, abordando sua origem no Brasil até os dias atuais. Pretende-se que esse conhecimento se torne uma matéria cultural específica de Imperatriz, a ser incluída nas grades curriculares escolares, visando promover o entendimento sobre esse movimento e sua importância para o desenvolvimento intelectual dos alunos em cada escola e para a sociedade imperatrizense como um todo. A ambição é expandir progressivamente o projeto para outras cidades do estado do Maranhão e, posteriormente, para o restante do país, baseado na luta contra o preconceito racial e nas sequelas deixadas pela escravidão na diáspora africana, conforme retratado e inspirado no artigo de Petrônio Domingues.