A relação da mídia com o processo de invisibilidade e da banalidade do mal é complexa. A forma como a imprensa aborda questões éticas e morais pode afetar profundamente a sociedade e a percepção pública sobre o que é certo e errado. A banalidade do mal, um conceito desenvolvido pela filósofa Hannah Arendt, descreve como atos cruéis e perversos podem ser cometidos por pessoas comuns que se deixam conduzir por uma lógica burocrática e cumprem ordens sem questioná-las, sem considerar a ética de suas ações. Além disso, a disseminação de informações enganosas ou manipuladas e as perspectivas de discursos extremistas e intolerantes na era digital podem ampliar o alcance de ideias perigosas e normalizar comportamentos discriminatórios e violentos. A cibercultura pode contribuir para a invisibilidade das subjetividades ao privilegiar uma cultura visual e superficial, que valoriza a aparência e o espetáculo em detrimento da reflexão e da complexidade das experiências humanas. Por outro lado, a sociedade contemporânea, em contexto de cibercultura, pode acessar diferentes informações, assim ampliando o seu repertório e análise sobre diferentes assuntos. Eis que surge a importância da relação da atualização da escola em parceria com a sociedade, onde os sujeitos vão se diferenciando ao longo dos anos e tendo necessidades e visões diferentes, de acordo com o tempo e espaço que estão inseridos.