Em 2020 e 2021, o ano escolar em duas escolas municipais na região metropolitana de Manaus, o ensino foi realizado de forma remota ou híbrida. Ao iniciar o ano letivo de 2022, as escolas se depararam com uma imensa pendência referente ao ensino e aprendizagem dos alunos. As escolas adotaram métodos com o intuito de sanar a carência. A primeira Domingos Vasque seguiu o fluxo com suas turmas, deixando-os nas referidas séries, partindo para uma prática mais autoritária, defendendo o método tradicional do ensino imposto pela direção da escola. A segunda Gilberto Mestrinho adotou a estratégia de grupos: necessitados, intermediários e avançados, pondo em questão capacidade de desenvolvimento dos discentes. Esse método também gera um sentimento de culpa no indivíduo, através da exclusão, por diferentes ordens e mediações. O estudo trás Freire, refletindo sobre o método tradicional de ensino, que está ligado à concepção de educação bancária. Nessa concepção, o professor é o narrador e os estudantes são meros ouvintes. Compete sempre ao professor descrever o conteúdo, e ao aluno fixar, memorizar e repetir, sem perceber o que o conteúdo transmitido realmente significa. A BNCC, destaca a necessidade de os alunos serem capazes de construir e desenvolver seu próprio conhecimento, sendo protagonistas ativos e críticos em seu processo de aprendizagem. A metodologia utilizada neste trabalho é um relato de experiência, composto por três tipos de descrição: informativa, referenciada e crítica, que são facilitadoras para as informações. Foi possível observar diferentes vertentes, os alunos não se sujeitaram a esses métodos aplicados pelas escolas. Na Escola DV, os alunos conversaram com os professores e falaram sobre o método de ensino, onde puderam ter voz. Os alunos da Escola GM se auto tacharam de "burros", fazendo com que a maioria pedisse transferência ou falasse algo desconfortável à escola e ao corpo docente.