Com localização geográfica bem singular na foz do rio Amazonas na latitude 0º, a cidade de Macapá, tem seu espaço urbano atravessado pela linha imaginária do Equador e distribuído entre os hemisférios norte e sul do planeta. Como se nota, a capital do estado do Amapá já desperta em sua localização um grande potencial de aprendizagem geográfica, a partir de elementos espaciais presentes em seu espaço urbano de expressão planetária. Esse trabalho tem por objetivo discutir sobre formas espaciais da cidade de Macapá e suas potencialidades como espaços de aprendizagem não formais, sobretudo, para o aprendizado da ciência geográfica em virtude dessas formas e estruturas urbanas representarem e conterem relevantes elementos naturais e culturais da espacialidade local e regional. A compreensão de espaço fundamentado nesse trabalho parte da perspectiva de produção social e dialética do espaço geográfico que passaram a representar a identidade do lugar e podem ser considerados importantes espaços de aprendizagem não formais da e na cidade de Macapá. Os espaços de aprendizagem não formais selecionados nesse trabalho são: a orla do rio Amazonas, a Fortaleza de São José de Macapá, o monumento do Marco Zero do Equador, o Bioparque da Amazônia e a Casa do Artesão de Macapá. Entre as técnicas de pesquisas utilizadas estão: a) dados secundários: levantamentos bibliográfico, documentais, iconográficos, cartográficos e imagens; b) dados primários: visitas técnicas, entrevistas semiestruturadas e trabalhos de campo para caracterização de infraestrutura, anotações sobre atividades desenvolvidas e levantamento de imagens dos espaços de aprendizagem não formais.