Este trabalho é parte da dissertação em construção de nome “TERRITÓRIOS LÉSBICOS: REFLEXÕES SOBRE SEXUALIDADE E AUTONOMIA”. São resultados do método corpo-território elaborado em conjunto com lésbicas indígenas, afim de analisar o território vivido por essas mulheres e como ele incide e reflete sobre seu corpo, relacionando com dinâmicas de grande escala como a colonização da América Latina. Foi realizado um encontro que ocorreu entre os dias 10 e 13 de fevereiro de 2023 na cidade de Paraty/RJ elaborado em conjunto com uma comunidade organizada por lésbicas indígenas, de nome SapataAty, um projeto de kunhas que amam boemas e warmis que pretendem viver em comunidade. O objetivo foi reunir mulheres que priorizam mulheres para conversar sobre esses territórios e realizar o método de cartografia corporal, corpo-território. A partir do conceito de corpo-território podemos compreender ainda mais sobre os resultados do método, já que se trata de um conceito político que escancara a exploração de territórios diversos, afetando o corpo e a mente individual e coletiva por meio do roubo, como delineia Verónica Gago (2020)