A formação geográfica crítica requer a integração de diferentes espaços educacionais para a promoção de uma educação ambiental crítica. Neste sentido, a universidade, a escola e a Educação Ambiental podem estabelecer interações importantes na formação de estudantes e professores. A universidade, enquanto espaço de formação acadêmica, pode proporcionar aos estudantes uma visão ampla e aprofundada da Geografia Crítica e da Educação Ambiental Crítica, incentivando a pesquisa e a reflexão crítica sobre as relações sociais e ambientais. Por sua vez, a escola pode ser um espaço importante para a aplicação das teorias e metodologias desenvolvidas na universidade, incentivando a participação dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão. A escola também pode proporcionar aos estudantes uma formação crítica em relação aos problemas socioambientais, incentivando a participação ativa e o engajamento social e político. A Educação Ambiental pode ser vista como uma ferramenta importante na promoção da formação geográfica crítica, integrando a teoria e a prática na promoção de uma nova ética ambiental. A Educação Ambiental pode ser aplicada tanto na universidade quanto na escola, promovendo a reflexão crítica e a participação ativa dos estudantes na construção de um mundo mais justo e sustentável. Assim, o objetivo deste trabalho é, portanto, apresentar alguns conceitos da EA, num viés crítico, pautados nos principais autores desta corrente, e destacar que esse tipo de educação deve ser uma ação voltada para a mudança social e para a conscientização de todos sobre o esgotamento dos recursos naturais e sobre a nossa responsabilidade pela degradação ambiental.