Este texto trata das formas criadas para manutenção e reprodução servil da sociedade brasileira, como estas foram desenvolvidas, dividindo de um lado uma elite privilegiada, que arroga direitos do colonizador e, outros que se veem a lutar pela vida e sobrevivência, mas são constantemente usurpados de um futuro digno. Nessa concepção, o docente de geografia deve lembrar que as formas de comunicação e as narrativas desenvolvidas e adaptadas para construção do imaginário e da identidade étnica brasileira foram formadas no contexto positivista e na atualidade, percebe-se movimentos organizados civilmente, buscando direitos de negros e indígenas no país, desenvolvendo o sentido de mestiçagem, o qual é resultado de um passado que é desconhecido para grande parte da população, e que é deveras importante sua difusão, para evitar que erros do passado sejam recorrentes no presente e futuro. Nesse sentido, discutir a formação da identidade étnica reforça a conduta cidadã dentro de todas as salas de aula de geografia. Para desenvolvimento científico das análises propostas, utilizou-se como procedimento metodológico, a pesquisa de cunho qualitativo e viés bibliográfico e o método hermenêutico desenvolvido na concepção ricoeuriana em conjunto com a prática descolonial.