A Educação Especial que baseava seus pressupostos no modelo de integração, (1970-1990) adota, após os anos 2000, o modelo de inclusão e atualmente amplia seu corpo teórico em direção à universalização. Este último paradigma não olha somente para a pessoa com deficiência, mas todos aqueles que foram excluídos ao longo do processo educativo. Neste contexto a aplicação do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) apresenta-se como uma metodologia inovadora, diferenciada e interdisciplinar. O presente trabalho objetiva aplicar um jogo didático com as características do DUA ao mesmo tempo que avalia o impacto deste jogo na interação e na produção de conceitos de crianças de uma turma regular de uma escola pública federal. O uso de jogos, brincadeiras e elementos lúdicos, nas escolas, é apontado como solução prática-teórica bastante diversa e atraente para o educando e para o educador ao permitir que os alunos participem, interajam e se aproximem ao compartilhar espaços físicos e de conhecimentos. Para a avaliação desse cenário foram usados modelos estatísticos e científicos que demonstram finalidade com o método hipotético-dedutivo. A metodologia aplicada partiu da conformação de um instrumento de pesquisa validado por especialistas por meio do método Delphis e baseados na escala de Linkert. Foram aplicados um pré-teste e um pós-teste, o que enquadra este estudo em um modelo quase-experimental. Os resultados demonstraram que a aplicação do jogo didático aliado à construção de saberes em sala de aula, levando em conta as discussões ampliadas pela vivência do aluno, proporciona uma reconstrução dos conceitos elaborados pelos mesmos.