Artigo Anais do XIII Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XIX Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

ENLACES AFETIVOS NO DESENVOLVIMENTO DA IMITAÇÃO EM GÊMEAS COM TEA: PRIMEIRAS PERCEPÇÕES

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Publicado em 24 de março de 2023

Resumo

O distanciamento social ao longo dos anos pandêmicos prejudicou o desenvolvimento dos conteúdos pedagógicos. No universo de crianças em fase escolar afetadas, no mínimo 1% possui Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dentre as características evidenciadas nessa população, o déficit na comunicação, interação social, imitação e afeto são frequentes. Essas habilidades são inerentes ao convívio social e compartilhamento de vivências com outras pessoas, que comumente, são estimuladas na Educação Física intermediadas pelas interações em jogos e brincadeiras. Considerando as especificidades dessa população e as possibilidades interventivas da Educação Física, salientamos a importância de proporcionar uma conexão afetiva entre pares antes de iniciar uma progressão pedagógica. Objetivo: apresentar as percepções de professores sobre conexão afetiva em gêmeas com TEA nível 3 de interação, no desenvolvimento do conteúdo imitação nas aulas de Educação Física. Método: Esse estudo caracteriza-se como um relato de experiência da estimulação da interação e imitação por professores de Educação Física atuantes com estudantes com TEA. Participantes: duas alunas gêmeas com TEA nível 3 e com deficiência intelectual, estudantes no segundo ano do ensino fundamental na rede pública municipal de ensino de uma cidade no interior do estado de São Paulo. Procedimentos e materiais: durante os meses de fevereiro e março de 2023 foi desenvolvido um programa de imitação. No primeiro mês cada gêmea realizou as atividades em turmas separadas e no segundo mês, as atividades foram desenvolvidas com as duas na mesma turma. Resultados: no primeiro mês uma das gêmea (gêmea 1) conseguiu realizar apenas 4 atividades das 20 propostas e a outra (gêmea 2), concluiu apenas 6 atividades, sendo todas com ajuda. Já no segundo mês, a gêmea 1 realizou 4 atividades sem ajuda e outras 11 atividades com ajuda; apenas 4 não foram finalizadas. A gêmea 2 realizou 9 atividades sem ajuda e as outras 11 com ajuda. Considerações: Foi observado que no segundo mês, realizando exercícios de imitação, houve uma crescente melhora nas respostas das estudantes nas intervenções. Inferimos que parte desse resultado pode ter sido influenciado pelo vínculo estabelecido entre professor-aluna; nos pareceu eminente a influência da irmandade na execução das tarefas, principalmente ao considerarmos que uma delas se saiu melhor nas atividades o que possivelmente contribuiu e estimulou a outra. Outro fato verificado ao longo das aulas é que os momentos de crise e comportamentos disruptivos diminuíram nas aulas em que as duas estavam juntas. É possível que a conexão afetiva das duas facilite o processo de ensino-aprendizagem, porém, o tempo e sequência de aplicação assim como o número e particularidades das participantes inviabiliza a afirmação e generalização. Espera-se que este relato suscite a reflexão e execução de outras práticas pró-inclusão, na busca de mais autonomia na vida das pessoas com TEA.

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