Artigo Anais do XIII Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XIX Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

TREINAMENTO FÍSICO SUPERA OS BENEFÍCIOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MELATONINA SOBRE A MASSA DO TECIDO ADIPOSO MARROM EM RATAS COM HIPOESTROGENISMO

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Publicado em 24 de março de 2023

Resumo

A massa do tecido adiposo marrom vem sendo reconhecida como uma possível estratégia terapêutica em casos de doenças metabólicas devido a sua influência sobre o gasto energético a partir do processo de termogênese, resultando em oxidação de ácidos graxos e glicose e consequente regulação do metabolismo. Sendo assim, a manutenção de sua massa tecidual possui importante relação com seu nível de funcionalidade. Ao considerar casos propensos ao surgimento de doenças metabólicas, o estado de hipoestrogenismo é comumente associado devido a redução do gasto energético e desbalanço metabólico, tornando-se relevante o uso de ferramentas que aumentem a massa do tecido adiposo marrom. Dentre as possibilidades, o treinamento físico e a melatonina parecem agir como estimuladores deste tecido. Dito isso, o objetivo deste estudo foi verificar qual estratégia, treinamento físico de endurance ou melatonina exógena, pode ser mais eficiente em aumentar a massa do tecido adiposo marrom de ratas sob condição de hipoestrogenismo. Para este estudo, 30 ratas foram distribuídas em 3 grupos: ovariectomizado (OVX), ovariectomizado/melatonina (OVX+MEL) e ovariectomizado/treinado (OVX+TR). Na 11ª semana todos os grupos iniciaram a adaptação ao meio líquido, que perdurou por 10 dias. Na 15ª semana os animais realizaram o teste incremental em tanques de natação para a prescrição da intensidade de esforço e posteriormente foram submetidos à ovariectomia bilateral. Na 16ª semana foram iniciados os protocolos de treinamento físico de natação (OVX+TR) e de administração de melatonina (OVX+MEL). O treinamento de natação consistiu em 30 minutos, 5 dias/semana, a 90% da intensidade da máxima capacidade aeróbia, enquanto que a administração de melatonina ocorreu na dose de 10 mg/kg/dia via gavagem orogástrica. Os animais tiveram a massa corporal semanalmente registrada para ajuste da carga de treinamento físico e dose de melatonina. Após 12 semanas de intervenções, os animais foram eutanasiados e o tecido adiposo marrom (inter-escapular) foi coletado para registro de sua massa total em miligramas (mg). Os dados estão expressos em média±desvio padrão e foram submetidos à ANOVA One-Way e ao teste de post hoc de Newman-Keuls, com nível de significância de 5%. Foi identificado efeito estatístico significativo (F=4,18; p=0,02) quanto à massa total do tecido adiposo marrom, sendo que o grupo OVX+TR apresentou aumento significante (p=0,01) da massa tecidual em 41% com relação ao OVX (OVX: 262±0,08mg; OVX+MEL: 322±0,07mg e OVX+TR: 370±0,08mg). Apesar de não significativo (p=0,60), OVX+MEL obteve aumento em 22% quando comparado com OVX. É possível concluir que a aplicação do treinamento de endurance foi mais eficiente do que a melatonina exógena em aumentar a massa do tecido adiposo marrom em estado de hipoestrogenismo, o que pode acarretar em maior gasto energético e prevenir o surgimento de doenças metabólicas.

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