É comum observar que tanto em aulas tradicionais como em aulas de línguas estrangeiras, os alunos tendem a ter tempos de participação, na aula, distintos dependendo de sua segurança, conhecimento do conteúdo e desenvoltura. Enquanto alguns participam majoritariamente das aulas, outros tendem a se conter na participação. Esse trabalho tem por objetivo principal apresentar técnicas que favoreçam um status de participação equalizado (mais igualitário) em aulas de língua estrangeira. Como objetivos específicos temos: a) compreender a importância da gestão de tempo em sala de aula; b) entender a pertinência da gestão de espaço em sala de aula e c) refletir sobre a relevância da formação de grupos e da determinação de funções de cada participante. O principal referencial teórico se baseia em Mourão (2020), Cohen e Lotan (2017), Bonals (2003). A metodologia é de cunho qualitativo – que, segundo Minayo (2020), é a metodologia que trabalha com um universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização das variáveis - e bibliográfico. A conclusão que se chega é que a formação de grupos, junto a uma boa gestão de tempo e espaço, além da determinação de funções dos participantes, colaboram na equalização de status de participação em sala de aula, aumentando, assim, o a segurança na participação e, consequentemente, no desenvolvimento linguístico dos alunos.