O século XXI trouxe muitas mudanças sociais e a escola como instituição social tem sido impactada e cobrada por todas essas mutações. Dentro do sistema educacional brasileiro uma das grandes mudanças provocadas nos últimos anos, sem dúvida, trata-se da expansão da educação especial inclusiva, inicialmente com a garantia da obrigatoriedade da matrícula nas escolas regulares, posteriormente com a defesa da educação de qualidade a todos. Esse avanço tem provocado uma grande transformação no planejamento e na prática das formações docentes, tanto inicial sendo estas oferecidas pelas instituições de ensino superior pública e privada, como continuada ofertada pelos sistemas de ensino de estados e municípios. Com base na reflexão de que a precariedade da formação docente é a principal responsável pela não materialização para a construção de uma escola inclusiva, buscou-se através da pesquisa metodológica qualitativa na exploração de materiais bibliográficos e documentais referendar a máxima apresentada. Diante do quadro posto, apresenta-se a necessidade da construção de uma cultura docente inclusivista, no qual dar-se-á através das formações docentes, devendo estas promoverem a máxima da educação especial que é da identificação das barreiras de aprendizagem destes alunos, a fim de eliminá-las ou reduzi-las, além das habilidades apresentadas por estes alunos que devem ser potencializadas, para assim, atendermos a todos os discentes com suas respectivas necessidades educacionais especiais.