SOUZA, Maria Enísia Soares De. No tear da formação: uma metáfora do apólogo machadiano. Anais VIII CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2022. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/90351>. Acesso em: 22/11/2024 12:30
O presente artigo busca, à luz do conto machadiano, intitulado Um Apólogo, refletir sobre a formação de professores, entendendo-a como um conjunto de ações contínuas que, além de produzirem mudanças atitudinais no docente, podem possibilitar o alcance do outro. A escolha de um texto literário para iniciar a discussão se justifica pela representatividade, na narrativa, de tipos profissionais, isto é, que podem ser, metaforicamente, considerados agulha, linha, alfinete ou ainda costureira. Sobre os aspectos estruturais do texto, optou-se por recorrer a duas flexões do verbo ser, que têm o tempo como sua principal diferença, denotando o presente e o passado, representando, assim, uma formação contínua e uma formação estacionada, respectivamente. No campo teórico, participam da abordagem Day, (2001), Imbernón (2005; 2009), Lancetti (2007), Josso (2007) dentre outros, os quais contribuem para que se entenda a formação como trajeto permanente, como processo que põe o docente em lugar de autonomia, de sujeito ativo em seu espaço de atuação e, sobretudo, que tenha no aprender-fazer a sua pavimentação formativa.