O presente trabalho consiste em uma observação participante que é conceituada como sendo uma estratégia de campo que combina ao mesmo tempo a participação ativa com os sujeitos, a observação intensiva em ambientes naturais. Diante das singularidades dos discentes na sala de aula, o professor, quando na presença de uma diversidade de alunos, necessita desenvolver metodologias que envolvam a todos, estabelecendo o ensino inclusivo. Metodologias alternativas, como a elaboração de modelos didáticos, permitem a conexão entre teoria e prática e devem ser apreciadas e estimuladas pelas instituições de ensino. Assim, outras possibilidades educativas ligadas à diversidade podem ser planejadas pelo professor e construídas não só a partir de palestras ou aulas teóricas, mas também aliadas à arte, como artes plásticas, filmes, curtas-metragens, literatura adulta e infantil, entre outros. Tais recursos utilizados para fins didáticos podem contribuir para uma abordagem mais inclusiva que vai além de desenvolver por encaminhar a compreensão dessas ações como um instrumento de uma política mais abrangente. O trabalho revela que é necessário maior atenção para a inclusão escolar, atenção esta que pode ser traduzida em práticas e estratégias pedagógicas que se mostrem eficazes no processo de ensino-aprendizagem de alunos com baixa visão, a exemplo da confecção e utilização de modelos didáticos.