Ao ser concebido, o Projeto Pedagógico Escolar busca estabelecer pontos de partida, de desenvolvimento e de chegada, a fim de servir a uma finalidade: promover os resultados de aprendizagem, que se revelem potentes e significativos na vida e na realidade dos estudantes. Portanto, a gestão escolar precisa corroborar a essa potência e apoiar a transformação de intenção pedagógica em ação efetiva, que garantam o atingimento dos resultados pactuados e os instrumentos de gestão são um auxílio importante nesse processo. Destarte, este trabalho objetiva, de modo geral, investigar a percepção de profissionais da educação, que atuam em escolas, acerca dos instrumentos de gestão para a realização das metas pactuadas no Projeto Escolar. Adotou-se uma abordagem metodológica quanti-qualitativa de natureza básica com fins exploratórios de acordo com os estudos de Gil (2002), Gerhardt e Silveira (2009), Prodanov e Freitas (2013). Foi desenvolvido um procedimento técnico a partir de um survey, contando com 39 profissionais da educação de escolas públicas paraibanas, predominantemente feminino e com pós-graduação, que exercem atividades pedagógicas e de gestão e que se utilizam de instrumentos de gestão em sua rotina laboral. Os principais resultados revelam que, além da participação de toda a comunidade escolar na elaboração e atualização do Projeto Político Pedagógico, cerca de 95% confirmam que as metas pactuadas são sempre/quase sempre acompanhadas. Além disso, quando perguntados sobre a importância dos instrumentos de gestão, em todas as seis vertentes apontadas, mais de 90% avaliaram com notas entre 8 e 10. Por fim, apenas 12,8% afirmam ter alguma dificuldade no manuseio desses instrumentos. Conclui-se que as finalidades deste trabalho foram alcançadas e que os instrumentos de gestão dão segurança aos resultados das ações escolares, além de comprovada segurança na veracidade desses resultados, em detrimento de equívocos ou manipulações que poderiam vir a ser confundidas com mera burocracia.