O ambiente educacional exige cada vez mais preparo por parte dos professores para abordar a temática da sexualidade e da homoafetividade como condição humana, visto que no atual contexto de conquista do sujeito de assumir sua diversidade e sua identidade sexual desafios pelo respeito são ainda maiores. O objetivo deste estudo foi refletir acerca do papel do professor no trabalho com os aspectos da sexualidade e da homoafetividade no ambiente escolar. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo bibliográfico que buscou embasamento teórico em autores como Foucault (1984), Oliveira e Gaiguier (2014), Facchini (2009). O estudo apontou que a sexualidade concretiza a própria condição humana, por isso todo ser humano tem o direito ao exercício da sexualidade, que engloba a liberdade sexual e a livre condição sexual, configurada também pela homoafetividade. Essa condição sexual adotada no campo da individualidade, não admite restrições. A sociedade que se propaga livre de preconceitos é a mesma defensora da igualdade é a mesma que mantém uma posição discriminatória nas questões da sexualidade. Neste contexto, os docentes têm o papel fundamental de assumir o processo discursivo na formação de cidadãos mais reflexivos e problematizadores, ao mesmo tempo, mais compreensivos e desprovidos de preconceito, pois no ambiente escolar a condição sexual do indivíduo deve ser pautada no respeito ao diferente.