A formação de professores vem sendo alvo de grandes debates nos últimos anos e voltou ao centro das
preocupações políticas educacionais e sociais. Este artigo tem como objetivo problematizar e refletir sobre os
desafios que a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (BNCCEM) apresenta a formação dos
professores. Entendemos que é urgente e necessário refletir sobre a formação de professores, para que estejam
cientes do seu papel na sociedade, na formação de sujeitos emancipados que terão a possibilidade de transformar
sua realidade. Nesse sentido, questionamos: Qual o perfil de professor a Base Nacional Comum Curricular do
Ensino Médio direciona? Partindo da ideia de que essa política orienta para a normatização e regulação curricular
a fim de atender às políticas de avaliação externa. Sob o ponto de vista da metodologia, adotamos os pressupostos
da pesquisa qualitativa e utilizamos como instrumento a análise documental. Ressaltamos que a BNCCEM não é
uma política educacional que se concretizem os direitos e os objetivos de aprendizagem e de desenvolvimento,
como recomendam a Constituição Federal (1988) e o PNE (2014-2024), ao contrário, a BNCCEM não assegura
uma discussão de diversidade, de inclusão, de respeito à diversidade cultural e racial, muito menos, a valorização
artística, rompendo com todas essas questões que vinham conquistando seus espaços em governos anteriores.