Com a expansão do coronavírus em 2020, passamos por um momento delicado na educação, onde foi requerido do professor uma habilidade maior em manuseio e aplicação das tecnologias digitais. Deste modo, podemos identificar o despreparo de alguns professores e diante desta constatação resolvemos realizar uma abordagem diferenciada na formação continuada de professores, onde pudéssemos ir de encontro com as habilidades que eles já desenvolvem na profissão. Para validar nosso modelo de formação, optamos pela metodologia de pesquisa participante, defendida por Gil 2008, que possibilita o envolvimento do pesquisador e dos pesquisados no processo da pesquisa. Por ser qualitativa de campo, nesta primeira etapa, nos possibilitou vivenciar o estudo de perto e obter um resultado que uma pesquisa científica só com questionário não nos traria o mesmo resultado, pois tínhamos que ter dados o mais próximo da realidade em relação ao conhecimento e habilidades que os professores tinham referente a cada conteúdo que foi elaborado para os encontros da formação continuada em tecnologias digitais. Para determinar o nível de conhecimento fizemos um mapeamento dos cursos básicos de informática e adaptamos para a rotina de atividade que os professores desenvolvem, desde o planejamento das aulas até sua execução. Neste primeiro semestre de 2022 eles aprenderam ou aprimoraram atividades como: instalação e utilização de data show, edição e formatação de: texto, apresentação, vídeo e planilha. Foram alfabetizados digitalmente, instruídos a identificar os ícones, as ferramentas, sua utilização e aplicação. Pois o objetivo maior era torna-los aptos a compreender e desenvolver autonomia digital em seus planejamentos, posteriormente, inovando suas aulas na prática com seus alunos. No segundo semestre de 2022 será trabalhado a visão de inovação e junção com conteúdo pedagógico e poderemos constatar se a forma como trabalhamos gerou o resultado esperado: dinamizar e tornar a aula mais atrativa.