Artigo Anais VIII CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

LÍNGUA PATERNA X LÍNGUA MATERNA: NORMA, IMPOSIÇÃO E SUPERAÇÃO NA SALA DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 15 - Ensino de línguas
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Para isso, traz-se à baila a ideia de Língua Paterna, proposta pelo linguista francês Bernard Cerquiglini e desenvolvida brevemente em artigo do linguista brasileiro Marcos Bagno, porém, sem maiores aprofundamentos. Coloca-se em discussão a dicotomia perceptível entre língua materna e língua paterna, no seio de uma intensa polarização existente nas relações entre linguagem e sociedade, no nível do indivíduo e das políticas linguísticas que atingem diretamente a escola, colimando agudamente a prática diária do professor de língua portuguesa. Apesar do discurso ferrenho contra o ensino da norma institucionalizada, colocando-o como negativo e opressor, defende-se a necessidade de desconstrução dessa perspectiva nas aulas de língua portuguesa, e a adoção de um ponto de vista mais “inclusivo” em relação à aprendizagem e uso dessa modalidade pelo professor. Advoga-se uma possibilidade teórica-metodológica diferenciada, na esteira da metáfora de uma “família”, cujos membros, juntos, colaboram entre si em prol de objetivos comuns. Conclui-se que o docente deve evitar maniqueísmos ideológicos sobre a linguagem em sua prática, buscando habilitar-se para lidar com as duas formas de língua – materna e paterna – no esforço de conduzir o estudante a práticas sociais de uso da linguagem nas quais ele consiga conciliar seus conhecimentos prévios com aquilo que se lhe oferece na sala de aula.Este trabalho tem como objetivo levantar reflexões teóricas a respeito das noções de normas linguísticas trabalhadas em sala de aula, especialmente a partir dos" "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT 15 - Ensino de línguas" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV174_MD1_ID12214_TB2196_27072022201912.pdf" "created_at" => "2022-12-07 15:57:24" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "CLEBER TOURINHO DE SANTANA" "autor_nome_curto" => "CLEBER TOURINHO" "autor_email" => "clebertourinho@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "viii-congresso-nacional-de-educacao" "edicao_nome" => "Anais VIII CONEDU" "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2022 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2022" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "6390dd8a0e19e_07122022153802.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2022-12-07 15:38:02" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 89034 "edicao_id" => 303 "trabalho_id" => 2196 "inscrito_id" => 12214 "titulo" => "LÍNGUA PATERNA X LÍNGUA MATERNA: NORMA, IMPOSIÇÃO E SUPERAÇÃO NA SALA DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA" "resumo" => "Este trabalho tem como objetivo levantar reflexões teóricas a respeito das noções de normas linguísticas trabalhadas em sala de aula, especialmente a partir dos pressupostos básicos que formam o preconceito linguístico na sociedade. 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Publicado em 07 de dezembro de 2022

Resumo

Este trabalho tem como objetivo levantar reflexões teóricas a respeito das noções de normas linguísticas trabalhadas em sala de aula, especialmente a partir dos pressupostos básicos que formam o preconceito linguístico na sociedade. Para isso, traz-se à baila a ideia de Língua Paterna, proposta pelo linguista francês Bernard Cerquiglini e desenvolvida brevemente em artigo do linguista brasileiro Marcos Bagno, porém, sem maiores aprofundamentos. Coloca-se em discussão a dicotomia perceptível entre língua materna e língua paterna, no seio de uma intensa polarização existente nas relações entre linguagem e sociedade, no nível do indivíduo e das políticas linguísticas que atingem diretamente a escola, colimando agudamente a prática diária do professor de língua portuguesa. Apesar do discurso ferrenho contra o ensino da norma institucionalizada, colocando-o como negativo e opressor, defende-se a necessidade de desconstrução dessa perspectiva nas aulas de língua portuguesa, e a adoção de um ponto de vista mais “inclusivo” em relação à aprendizagem e uso dessa modalidade pelo professor. Advoga-se uma possibilidade teórica-metodológica diferenciada, na esteira da metáfora de uma “família”, cujos membros, juntos, colaboram entre si em prol de objetivos comuns. Conclui-se que o docente deve evitar maniqueísmos ideológicos sobre a linguagem em sua prática, buscando habilitar-se para lidar com as duas formas de língua – materna e paterna – no esforço de conduzir o estudante a práticas sociais de uso da linguagem nas quais ele consiga conciliar seus conhecimentos prévios com aquilo que se lhe oferece na sala de aula.

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