O desenvolvimento de estudos e as pesquisas em Educação no Brasil relacionados à Ludicidade têm produzido ricos debates sobre práticas educativas, saberes docentes e processos formativos produzidos dentro e fora das universidades. Este artigo objetiva refletir como graduandas(os) do Curso de Pedagogia da UFRB concebem a Ludicidade, de modo a produzirem compreensão que se volta a pensar a formação do professor. O referencial teórico ampara-se em concepções sobre a Ludicidade e sua presença teórico-prática na educação universitária, com destaque àquela que, enquanto fenômeno ontológico, encontra-se em todas as fases do desenvolvimento humano, desde que o sujeito experiencie estado de plenitude. A abordagem metodológica é qualitativa, recorrendo à Análise de Conteúdo. O instrumento foi questionário, respondido remotamente através do Google Forms por 25 (vinte e cinco) participantes, estudantes do curso de Pedagogia da UFRB. Como resultados, em ampla maioria, as respostas revelam que a concepção de ludicidade das(os) estudantes relaciona-se a jogos e brincadeiras do universo infantil, associando o lúdico com o ensino e a aprendizagem através da criatividade e imaginação. Além disso, a ludicidade manifesta-se durante momentos formativos, com destaque para o estágio, com foco utilitarista para garantir uma aprendizagem mais prazerosa de educandas(os). Por fim, é quase unânime a importância dela na formação de professores, porque auxilia num fazer didático e pedagógico menos enfadonho e mais dinâmico. Concluímos que a percepção de ludicidade encontra representação em práticas educativas que buscam instrumentalizar a ação docente, rompendo como modelos tradicionais. Contudo, ainda é tímida concepção relacionada à dimensão subjetiva.