Ensinar na perspectiva da Educação Inclusiva (EI) é um grande desafio. O problema que se coloca concretamente é como formar professores para essa modalidade de ensino que venha elevar a qualidade dessa educação e satisfazer as necessidades de aprendizagem. Objetivou-se, com este estudo, investigar as percepções dos docentes pesquisados sobre o nível de conhecimento adquirido, durante a sua formação inicial e continuada acerca da EI e identificar experiências, dificuldades e receios existentes para sua atuação na sala de aula com aluno especial. Adotou-se a pesquisa com abordagem quantitativa e método descritivo. Aplicou-se um questionário para coleta de dados, no universo de 30 professores atuantes, em Escolas públicas de Ensino Fundamental, Médio, e Escola pública Federal de Ensino Médio e Técnico/Profissionalizante (IFPB) e, em Universidades Públicas. Buscamos apoio teórico nos estudos de Carvalho (2000), Castanho e Freitas (2005), Duk (2006), Krebs (2006), Lidio e Camargo (2008), Ribeiro e Benite (2010), Sánchez (2005), Zulian e Freitas (2001), entre outros. Na análise, a percepção da maioria dos professores, foi que educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. Destacou-se também a escassez de práticas efetivas que preparem o professor para EI. Conclui-se que é necessária uma reestruturação nos cursos de formação de professores, além de melhor divulgação do tema, a fim de oferecer o aparato imprescindível para que o professor possa ter os conhecimentos e habilidades necessárias para educar na diversidade.