ResumoO presente artigo objetiva analisar, se há inclusão de indivíduos LGBTT no espaço escolar ou se os mesmos são excluídos desse convívio, em decorrência de sua condição sexual. Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa, onde recorremos à consulta bibliográfica, apropriando-nos da teoria Queer¹ e dos estudos pós-estruturalistas. A pesquisa estruturou-se a partir de um questionário de 20 (vinte) perguntas, respondidas por 50 estudantes do ensino médio com idade entre 15 e 20 anos da escola estadual Severiano Pedro do Nascimento, localizada na cidade de Puxinãna, Paraíba. Desse questionário foram selecionadas 6 (seis) questões, para que pudéssemos analisar. Observa-se a partir da análise dos resultados da pesquisa que, mesmo os alunos e alunas afirmando não serem preconceituosos (as), verificou-se que as praticas não condizem com seus discursos, pois afirmam ser a escola um lugar de preconceito, discriminação e violência contra estudantes LGBTT. Percebeu-se que para a maioria dos alunos e alunas entrevistados essa discriminação e violência se dão pelo fato desses sujeitos fugirem a norma correta, consideradas por eles, a Heteronormatividade.Conclui-se que o estudo e debate sobre a diversidade de gênero e sexualidade é necessário dentro do meio escolar, não a partir de um viés biológico, mas social e histórico para que cada vez mais possamos derrubar barreiras, estigmas e “verdades” historicamente e culturalmente construídas, que envolvem a questão, talvez assim, poderemos ter uma escola plural para todos.