Hoje, observamos que a educação inclusiva no Brasil está crescendo muito nos últimos anos. Observamos que há uma grande dificuldade para integrar alunos surdos na rede regular de ensino, seja ela, particular ou pública. Essa dificuldade aumenta quando a disciplina a ser lecionada é ciência, mas neste trabalho nos focaremos nas aulas de astronomia básica, em uma escola pública em Alagoa Grande, Paraíba. Desse modo, buscaremos introduzir um vocabulário na LIBRAS mais técnico, assim favorecendo que os atores sociais surdos possam ter uma interpretação correta dos fenômenos astronômicos básicos, como por exemplo: as estações do ano, a ocorrência dos dias e das noites por conta do movimento de rotação, entre outros conceitos. E assim fazer com que esses alunos possam se interessar pelos estudos astronômicos tendo em vista que esse interesse inicial por um ramo, neste caso a astronomia, o ator social surdo poderá buscar desenvolver-se em outros ramos da física e/ou ciências naturais. Baseados nos estudos de alguns autores, fundamentaremos tal pesquisa a partir da teoria de BALESTRI, R; SANTANA, E. (2005), dentre outros, como uma forma de mostrar a importância da inclusão da “Astronomia” como conteúdo para uma aprendizagem significativa para os surdos. Para atingirmos nossos objetivos e tentarmos suprir a nossa problemática, usaremos como metodologia de trabalho uma abordagem qualitativa, já que a mesma trata de um estudo de caso. Como ferramenta de construção de dados, usaremos ainda questionários do tipo pré e pós-teste, entrevista estruturada, aplicados a cinco alunos da escola citada anteriormente. Contudo, esperaremos conseguir observar que a LIBRAS é indispensável no ensino de Ciências e que não podemos deixar por despercebida sua importância para o aprendizado dos conteúdos escolares pelo Surdo, sobretudo os da área de Biologia, sendo esta língua, a base para a construção do pensamento abstrato e de conceitos científicos.