O processo de envelhecimento humano provoca mudanças psicológicas e corporais nas mulheres, as quais podem vir a ser uma das causas da incontinência urinária (IU) que é a condição na qual o indivíduo queixa-se da perda involuntária de urina, e a sua prevalência aumenta com a idade, sendo maior entre mulheres do que entre os homens. Assim, o objetivo desse trabalho é compreender se a IU afeta a qualidade de vida (QV) de idosas incontinentes, através de uma revisão de literatura. Tratou-se de uma revisão integrativa realizada através das seguintes bases de dados Lilacs, Science Direct, PubMed, Scielo e Cochrane Library, com recorte temporal dos últimos dez anos (2010-2021). Foram incluídas publicações com base nos Descritores em Ciências da Saúde (Decs), “qualidade de vida” e “incontinência urinária” e "idosos”, artigos completos, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Foram excluídos os editoriais, cartas ao editor, estudos reflexivos, estudos de caso, relatos de experiência, revisões de literatura e publicações duplicadas. Seguindo-se os critérios de inclusão e exclusão, foram encontrados 11.031 artigos, e a amostra final foi constituída por 7 artigos. Verificou-se que são vários os instrumentos usados na avaliação da QV da mulher com IU e que há um impacto negativo nos diversos domínios da QV, especialmente quanto às limitações físicas, sociais e emocionais. Conclui-se que grande parte dos estudos sugere que a IU influencia negativamente na qualidade de vida das idosas entrevistadas.