O presente artigo tem por objetivo: Analisar práticas de ações sustentáveis em sistemas de drogarias urbanas e o papel do farmacêutico na responsabilidade socioambiental. A metodologia utilizada consistiu em um estudo de caso de uma modalidade de ação sustentável, denominado ECOMED que funciona como um caixa eletrônico e tem três coletores: pomadas e comprimidos; líquidos e sprays; caixas e bulas. A pesquisa segue o viés, de natureza qualitativa buscando a compreensão de realidades e seus significados. Concluiu-se que essa ação promoveu a redução do descarte inadequado de fármacos em áreas urbanas. Logo, minimizando impactos de contaminação de água, ar e solo. De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), nosso país ocupa a sexta posição entre os maiores mercados consumidores de medicamentos no cenário mundial. O uso de medicamentos é imprescindível para a manutenção da saúde, porém, o acesso, a utilização e o descarte vêm acarretando impactos ambientais e problema de saúde pública. Aponta-se como caminhos alternativos: venda fracionada de medicamentos, de acordo com o tratamento prescrito pelo médico ao paciente para evitar excedentes e consequentemente evitaria o vencimento e o descarte desses fármacos; Informações midiáticas sobre o descarte adequado e Fortalecimento do tema através de sensibilização e conscientização em especial nas instituições de ensino e comunidade escolar pela transversalidade do contexto socioambiental. A referida pesquisa também , destaca o papel do farmacêutico, profissional essencial nesse processo de compromisso e responsabilidade socioambiental, pois responde diretamente pelo estabelecimento e cumprimento de um enumerado de normas e procedimentos dentro das organizações.