O presente trabalho abordará a formação omnilateral como um meio para alcançar a emancipação do subalterno através da educação. Essa educação não possui um carácter imediatista, nem tão pouco reprodutivista, características inelimináveis do sistema capitalista segregador. Adjunto a isso, objetiva-se entrelaçar as contribuições de Gramsci que discorre sobre como poderia ser construída uma educação para todos, igual e que transcende os interesses materialistas para formar um novo modelo de educação espontânea, desinteressada e crítica. Como referencial teórico, ultilizou-se os Cadernos do Cárcere 11 e 12 para fundamentar esse trabalho, além de trazer os princípios da Filosofia da Práxis e do Materialismo Histórico e Dialético. Por conseguinte, a metodologia é baseada em uma pesquisa bibliográfica de obras e artigos que elucidam o tema do trabalho. Nesse movimento, como resultados, notabiliza-se que ao ofertar uma formação omnilateral está se propiciando uma formação completa que foge dos ideais capitalistas de reprodução e alienação. Essa formação busca alcançar, por meio da educação, a emancipação do ser subalterno, fomentando um pensar crítico e consciente da realidade concreta. Em suma, reafirma-se que a educação é uma categoria ineliminável do ser social. Diante disso, é imprescindível que haja um movimento de conservação-superação, onde a essência do conteúdo é conservada e supera-se a maneira como será abordado e o intuito com que esse está sendo ministrado.