A fitoterapia, também conhecida como a terapia das plantas, é um tratamento onde utiliza-se de plantas medicinais e fitoterápicos para fins terapêuticos, tem base no conhecimento popular sobre as propriedades das plantas medicinais e os efeitos das suas substâncias ativas no organismo humano. O uso de plantas medicinais é uma prática milenar que remonta aos primórdios da civilização e são utilizadas com a finalidade de tratamento, prevenção e cura de diversas doenças. No Brasil, desde 2006, a Fitoterapia contempla uma das 29 Práticas Integrativas Complementares (PIC´s) oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por ser o uso das plantas medicinais bastante utilizado na população, com seus conhecimentos sendo passados de geração em geração, entendimentos acerca das toxicidades das plantas medicinais e seus efeitos adversos no organismo ainda não são bem disseminados. Portanto, objetivou-se investigar quais são as plantas medicinais e fitoterápicos mais utilizadas pela população idosa e associar seus benefícios à saúde, comprovados cientificamente, com possíveis efeitos colaterais e riscos de interações medicamentosas e agravos à saúde. Trata-se de uma revisão integrativa onde foram selecionados artigos científicos localizados nas principais bases de dados tais como; ScieLo, PubMed, Lilac, Scopus. Dentro da perspectiva da utilização da prática da Fitoterapia pela pessoa idosa, o resultado apresentado apontou um uso relevante e significativo das ervas medicinais por essa população, cuja as principais ervas utilizadas apontam além de benefícios à saúde, possíveis risco de toxicidade, interação medicamentosa, e potencialização de sintomas pré-existentes no usuário, como por exemplo, taquicardia. Conclui-se a importância de os profissionais de saúde orientarem a população idosa sobre o uso adequado da Fitoterapia como Prática Integrativa Complementar, enfatizando os riscos de efeitos adversos à saúde a fim de evitar agravos e proporcionar benefícios à saúde contribuindo na melhora da qualidade de vida.