O campo da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa (MT/MCA) (WHO, 2002). O objetivo do estudo foi verificar qual a percepção dos graduandos e dificuldades encontradas por gestores da educação superior, em fisioterapia, sobre a implantação das PICs na grade curricular e consequentemente na atuação do fisioterapeuta. Métodos: A estratégia de busca utilizou o princípio da abrangência, utilizando as bases de dados e portais de periódicos tais como: o portal periódico CAPES; a biblioteca virtual em saúde – BVS (LILACS, BIREME); SCIELO e a BVS em Medicina Tradicional, Complementares e Integrativas - MTCI. Todas as bases possuem acervos amplo e de livre acesso. Resultados: Foram pré-selecionados 464 artigos sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde- PICS, associado aos descritores: "Práticas Integrativas e Complementares em Saúde”, "Políticas de Saúde", “Sistemas de Saúde", “Ciências da saúde" e “Fisioterapia”. A busca foi limitada entre 2012-2022, cujos artigos envolvessem a participação de acadêmicos e gestores de Fisioterapia. Foram selecionados 3 artigos que atenderam aos critérios de inclusão dos quais dois deles propõem verificar a inclusão de disciplinas relacionadas às PICS na matriz curricular. O 1º artigo verificou a situação da implantação no território nacional e o 2º evidenciando a inclusão de disciplinas, ressaltando apenas uma cidade do sudeste do Brasil. O 3º artigo discorre sobre o entendimento de acadêmicos, na graduação, sobre PICS. Os resultados do estudo evidenciam uma realidade local, não permitindo expandir este universo, mas nos direciona para uma reflexão sobre a inserção das PICS na formação universitária. Em suma, existe o desejo de compreender e exercitar as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, por parte dos acadêmicos de fisioterapia. A não inserção das PICs na grade curricular da grande maioria dos cursos de graduação é a ausência da oferta de conhecimento sobre essa temática. Em relação às dificuldades encontradas pelos gestores, não foi possível constatar nos estudos ora apresentados.