O envelhecimento é, muitas vezes, acompanhado pela diminuição das funções fisiológicas e, consequentemente, das capacidades físicas e cognitivas, gerando maior vulnerabilidade e aumentando o risco de institucionalização e/ou abandono da pessoa idosa. Nesse contexto, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégias de Saúde da Família (ESF), como espaços de referência na promoção da saúde nas comunidades, devem incentivar a manutenção de vínculos familiares e sociais do idoso, desenvolvendo atividades que estimulem a capacidade funcional e a socialização. Assim, grupos de convivência planejados em UBS e ESF têm sido uma alternativa para o cuidado e a melhoria da saúde física e mental de idosos nas comunidades. Nesse sentido, a atuação do técnico em cuidados de idosos em tais grupos torna-se fundamental, tendo em vista que será mediador da relação idoso-família-comunidade. Desse modo, este trabalho tem o objetivo de relatar a experiência de estagiárias do curso Técnico em Cuidados de Idosos do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria ao desenvolverem atividades junto a um Grupo de Convivência para Idosos, vinculado a uma unidade de saúde da cidade de Santa Maria, RS. O estágio supervisionado foi realizado no período de setembro a outubro do ano 2019, por meio de encontros semanais matutinos, na própria ESF. Inicialmente, as estagiárias fizeram visitas domiciliares a idosos, com o intuito de conhecê-los e de convidá-los a participar de um grupo de convivência. Em seguida, com o grupo constituído, diversas atividades foram desenvolvidas, as quais proporcionaram momentos prazerosos, de estímulo e integração entre todos os participantes. Além disso, aspectos como: promoção da saúde, compartilhamento de informações e conhecimentos, diálogo e escuta atenciosa, expressão de sentimentos e emoções, foram constantemente estimulados. Os idosos tornaram-se protagonistas de ações que contribuíram para o seu bem-estar, autonomia, independência e qualidade de vida.