A Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade neurodegenerativa, muito comum em idosos, que altera diversas funções cerebrais e afeta diretamente a qualidade de vida dos pacientes. O seu tratamento pode-se utilizar algumas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde como a musicoterapia, para auxiliar na estimulação cerebral e proporcionar um melhor desempenho cognitivo e comportamental aos idosos com esta comorbidade. Diante disso, buscou-se analisar como a musicoterapia pode ser utilizada para auxiliar idosos no tratamento não-farmacológico da DA. O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura, onde a coleta de dados ocorreu através de consultas a artigos na base de dados Scielo e na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando os descritores: ‘Musicoterapia’, ‘Alzheimer’ e ‘Idosos’. Foram buscados os artigos publicados nos últimos 5 anos, em que 10 contemplaram a amostra final. A musicoterapia é uma técnica terapêutica que utiliza a arte para auxiliar na melhoria da qualidade de vida de pacientes com a doença de Alzheimer. Essa técnica pode ser realizada com o paciente passivo, apenas como ouvinte, ou ativo, tocando instrumentos e criando músicas com o terapeuta. Sendo muito utilizada como um método não-farmacológico, a musicoterapia é uma alternativa eficaz e de baixo custo que se apresenta capaz de atuar nos aspectos físicos, psicológicos e sociais dos idosos acometidos pela doença, proporcionando o estímulo a interação social, afetividade e das funções cognitivas. Neste último, a atuação se dá no sistema nervoso central, diretamente na região do hipocampo, estrutura cerebral localizada nos lóbulos temporais, que possui papel fundamental no funcionamento da memória e das emoções. Portanto, é possível observar a música como uma alternativa eficaz capaz de promover grande melhoria na qualidade de vida dos idosos acometidos pela DA, contribuindo para o retardamento do declínio cognitivo e bem-estar emocional com recordações importantes de sua história.