O processo de envelhecimento possui diversas particularidades e acompanhado por incapacidades geradas em decorrência das diversas alterações no organismo e pelo declínio da funcionalidade dos sistemas. Objetivou-se discutir a respeito das principais modificações corporais e emocionais do organismo decorrentes do processo de envelhecimento, visando melhor compreender este processo e compreender a velhice da melhor forma e com qualidade de vida. Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa, de 2018 a 2022, em várias bases de dados acessadas via portal de periódicos CAPES. Utilizou-se os seguintes descritores: Envelhecimento, Idoso, Longevidade, Qualidade de Vida. Identificou-se que o envelhecimento não é uma simples etapa, é sim, um processo complexo que possui peculiaridades capazes de provocar uma série de mudanças biológicas, psicológicas, emocionais, culturais e sociais no idoso e na sociedade que o engloba. Estudos apontam que é importante refletir sobre os impactos sociais causados pela atual mudança no quadro demográfico da população, a fim de se alertar as autoridades e a sociedade como um todo para a necessidade de preparar o país para o cuidado mais humanizado dos idosos, proporcionando-lhes qualidade de vida. Qualidade de vida no envelhecimento implica em organizar a vida dentro dos parâmetros definidos pelas limitações biológicas, psicológicas e sociais e implica também em garantir assistência à saúde, liberdade de escolha, amigos, moradia, lazer, entre outros. Esse conceito se refere à percepção do indivíduo quanto estar satisfeito em quatro áreas: social, afetiva, profissional e saúde. Dessa forma, superar as alterações e as limitações impostas pelo envelhecimento, introduzindo sentimentos de bem-estar e sentido para a vida, visando manter a qualidade de vida, é, portanto, um grande desafio para a sociedade, principalmente perante o contínuo e crescente processo de envelhecimento da população mundial.